Salários vão de R$ 12 mil a R$ 40 mil no setor
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- Oscar Röcker Netto
- 31 de julho de 2015
- Sem categoria
Dança de cadeiras alavanca remuneração de gestor de riscos devido à falta de profissionais qualificados no mercado brasileiro.
Uma área como gestão de risco, em que a procura por profissionais aumentou 30% em ano de crise, merece atenção especial de profissionais interessados em construir sua carreira.
Junte a procura crescente ao fato de não haver muita gente especializada para ocupar as vagas, e o resultado é um ambiente promissor para uma trajetória profissional.
Mas há profissionais suficientes para abastecer a crescente demanda das empresas? “Sobrar profissional, não sobra”, diz Alexandre Zuvela, sócio-diretor da empresa de recrutamento Fesa.
Segundo ele, as empresas que estruturaram bem sua gestão de riscos estão formando bons profissionais. Com isso, quando uma outra companhia precisa de quadros no setor, ocorre a tradicional dança de cadeiras, com o profissional indo de uma empresa para outra. “Quem tem boa experiência na área está bem empregado”, afirma.
Algumas áreas específicas exigem mais esforço do recrutador. Nesses casos, é comum buscar gente fora do país — o que acontece em cerca de 10% das posições trabalhadas pela Fesa. Segundo Zuvela, o porcentual é baixo. Ele explica que alguns setores produtivos bem desenvolvidos em outros países — como o de mineração no Peru ou no Chile — podem fornecer bons quadros para companhias brasileiras.
A ressalva é que o momento econômico atual do Brasil não estimula muita gente de fora a vir para cá, tampouco anima um profissional já estabelecido a trocar de firma — principalmente na área de infraestrutura (construção, petróleo, mineração, cita o executivo).
Nesses setores a contratação de profissionais de risco está estagnada, uma vez que o movimento econômico está fraco ou então porque há um grande número de empresas importantes envolvidas com a Lava Jato.
Os demais setores, no entanto, puxam o mercado, recrutando profissionais para vagas cujos salários variam de R$ 20 mil a R$ 40 mil para cargos de diretoria e superintendência, e de R$ 12 mil a R$ 18 mil para gerências, segundo as vagas trabalhadas pela Fesa ou pela Asap (braço do grupo que cuida de cargos no nível gerencial).
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