Ações derivadas da Lava Jato, como a Greenfield, devem pipocar; inocentes pagam o pato por escândalos em empresas; governo quer que lei puna executivos e sócios em casos de corrupção. Leia os destaques da semana
OPERAÇÃO GREENFIELD
Lava Jato deve detonar avalanche de investigações, dizem analistas – Folha de S.Paulo – 13/9
Especialistas veem DNA da Lava Jato na Greenfield e preveem onda de operações neste semestre, num ambiente de “novo normal”.
Afastamento [de executivos] é excesso de rigor, dizem especialistas – Valor – 12/9
Medida da Operação Greenfield, que impede Joesley e Wesley Batista, entre outros, de exercer funções e de atuar no mercado de capitais é criticada por fontes ouvidas pelo jornal. Informações de cada caso variam bastante.
Investigação pode atrasar plano de reorgnização da JBS – The Wall Street Journal/Brasil – 13/09
Em momento sensível, maior processadora de carnes do mundo deve criar nova unidade para gerir negócios internacionais, diz o jornal.
Grupo J&F dá R$ 1,5 bi em garantia para liberar Wesley e Joesley Batista para comandar empresas – Reuters – 13/9
Garantia é para assegurar que recursos sejam usados para cobrir rombos nos fundos de pensão em caso de condenação, diz MPF.
Wesley Batista volta à presidência da JBS – Valor – 14/9
Decisão da 10ª Vara de Justiça do DF permite volta de Wesley e Joesley a suas funções no grupo.
MEIO AMBIENTE
Governo quer retomar em outubro discussão do Código de Mineração – Reuters – 14/9
Segundo ministro, ideia é separar temas consensuais dos polêmicos para proposta avançar.
Questão ambiental é relevante para 40,3% das gestoras – Valor – 15/9
Estudo da Anima aponta que maioria das gestoras de recursos não levam em consideração qualquer critério de sustentabilidade das empresas.
União fecha proposta para licenças ambientais – Valor – 15/9
Com ajustes, texto propõe entre outras coisas 12 meses de prazo máximo para análise de pedidos de licença prévia para obras de infraestrutura.
Barragem da Samarco recebeu lama antes de início oficial de operação – Folha de S.Paulo – 15/9
Estrutura começou a funcionar quando ainda faltavam componentes essenciais para uso, diz jornal.
OUTROS ASSUNTOS
Cúpula da cardiologia do Einstein cai por suposto elo com fornecedor – Folha de S.Paulo – 13/9
Um dos mais renomados hospitais do país demite integrante da cúpula e denúncia dois médicos por relações “espúrias”, que incluiriam dinheiro, viagens e presentes. Investigação começou em denúncia anônima.
Escândalos mancham o currículo e afetam o salário de inocentes – Bloomberg/Valor – 15/9
Efeito cascata persiste mesmo após anos depois que funcionário que nada tinha a ver com irregularidades deixa a empresa.
Ministério propõe que lei de licitações puna executivo e sócio em caso de corrupção – Valor – 15/9
Objetivo é evitar que envolvidos em irregularidades abram novas empresas pare repetir práticas ilegais.
Procuradoria faz primeira denúncia de cartel na Lava Jato – Estadão – 13/9
Executivos da Queiroz Galvão e da Iesa Óleo e Gás respondem a acusação relacionada a desvio de recursos na Petrobrás.
Mastercard é processada em US$ 19 bi na Inglaterra – Reuters – 9/9
Empresa de cartões de crédito é acusada de fazer cobranças excessivas durante 16 anos.
Reunião de empresas e MPF termina sem acordo – Valor – 14/9
Tema central é que Samarco, Vale, BHP arquem com R$ 155 bilhões para reparar danos causados por rompimento de barragem. Partes dizem que vão continuar negociando.
MPF denuncia cartel de hidrômetros – Valor – 9/9
Em ação conjunta com o Cade, 11 executivos de seis empresas são acusados de fixar preços de medidores de água industriais entre 2011 e 2014.
União insiste em retirada de poder das agências reguladoras sobre modelos de concessão – Valor – 9/9
Governo entende que é fundamental restituir papel dos ministérios e dos órgãos reguladores.
Cresce inadimplência no crédito rural – Valor – 12/9
Clima prejudicou safra e gerou escalada nos calotes.
Unidade da Berkshire Hathaway é acusada de criar ‘pirâmide invertida’ nos EUA – Reuters – 15/9
Empresa de transporte acusa Applied Underwriters de desviar prêmios pagos por seguro de acidentes de trabalho.
Irresponsabilidade social – Estadão – 12/9
Em artigo de opinião, assessor jurídico da ABGR afirma que maioria das empresas brasileiras provavelmente não têm coberturas de seguro suficientes para ressarcir terceiros por danos relacionados a suas atividades.
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