Markel contrata Leonardo Paixão e pode entrar no mercado primário
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- Rodrigo Amaral
- 3 de outubro de 2016
- Sem categoria
Ex-presidente do IRB Brasil Re é recrutado para avaliar oportunidades; nenhuma decisão foi tomada até o momento, diz empresa
A seguradora americana Markel International está avaliando oportunidades para ingressar no mercado primário de seguros no Brasil.
Risco Seguro Brasil apurou que a empresa, que já atua no Brasil como resseguradora local, está no momento realizando estudos para avaliar oportunidades de negócio no mercado primário.
Para realizar estes estudos, a companhia contratou o ex-presidente do IRB Brasil Re Leonardo Paixão. Outros dois executivos foram integrados à equipe, confirmou a seguradora.
Paixão presidiu o IRB Brasil Re entre 2010 e 2015. No período, liderou a reestruturação das atividades da resseguradora, que necessitou se adaptar ao fim do monopólio do mercado resseguro, em 2008.
Oportunidades
Em nota divulgada após contato da reportagem, a Markel afirmou que está operando no mercado ressegurador brasileiro desde 2010.
“Com base nisso, nós estamos, já há algum tempo, analisando possibilidades de nos envolver no mercado primário do Brasil, de subscrever operações em áreas de nicho onde a Markel possui expertise e especilidade, mas onde não estamos envolvidos no mercado de resseguros”, segue a nota.
“Recentemente, tivemos a oportunidade de contratar Leonardo Paixão, ex-presidente do IRB Brasil Re, a maior resseguradora do Brasil, e ele e dois outros contratados de nível sênior estão nos ajudando a avaliar e estudar oportunidades no mercado primário e a melhor maneira de explorá-las.”
A empresa completou: “Nenhuma decisão de entrar no mercado primário foi feita (até o momento)”.
De acordo com levantamento da Terra Brasis com base em dados da Susep, a Markel fechou o primeiro semestre com R$ 16 milhões em prêmios de resseguro, contra R$ 3 milhões no mesmo período de 2015.
Segundo dados da Susep, os dois maiores ramos onde a empresa opera hoje no Brasil são os de linhas financeiras, que acumulam mais da metade de seus prêmios de resseguro, e patrimoniais.
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